25/05/10

O GRUPO MOIA, NA OPOSIÇÃO, CONTINUA FIEL AOS SEUS COMPROMISSOS

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Caro Conterrâneo


É a última vez que o MOIA (MOVIMENTO PR’OLIVAL INDEPENDENTE E ACTIVO) se lhe dirige, antes das eleições que decorrem a 11 de Outubro. E, por falar em eleições, o primeiro apelo que lhe fazemos é que vá votar. Somos 2324 eleitores e, se todos formos votar, damos mostra que o Olival ainda tem força e querer bastantes para se regenerar e reactivar, e é o prenúncio de que o povo do Olival está disposto a encetar uma caminhada séria na busca de mais liberdade e mais independência. O voto é o gesto mais genuíno de liberdade e independência. Antes de 25 de Abril de 1974 não éramos livres nem independentes, razão por que não votávamos ou, se o fazíamos, não era livremente. Porque os poucos actos eleitorais, que se realizavam de quando em vez, eram manipulados pelo regime político vigente e controlados pela sua máquina repressiva com destaque para agentes e informadores da PIDE, outras forças policiais formadas e treinadas para espalhar o terror, o sistema do partido único etc...etc. Toda esta orquestra tinha ressonância no caciquismo local, sendo as suas raízes tão profundas que, passados 35 anos, ainda há aqui e ali quem se sinta tentado a desempenhar papel idêntico ao do antigo cacique, embora com novas roupagens.

Antes de decidir em quem votar, decida-se por ir votar, porque uma votação em massa significa que o desinteresse à mistura com algum desânimo terminou e que os Olivalenses estão dispostos a exigir dos eleitos responsabilidade, empenho e dedicação totais e que saberão, daqui para o futuro, quais os procedimentos e mecanismos que a democracia lhes faculta para, a todo o momento, fazer valer os seus interesses e direitos, o primeiro dos quais, a nosso ver, é impedir que o eleito de mandatário passe a mandante, como tem acontecido tantas vezes. Como decorre do conceito geral de democracia, o povo é sempre mandante, já o poeta dizia e cantava que “o povo é quem mais ordena”.

Ora, o MOIA exigirá que todo e qualquer eleito (seu ou de outrem) respeite e observe os seus deveres, consignados no artigo 4º da Lei 29/87 de 30 de Junho (Estatuto dos Eleitos Locais), com especial atenção para aquele dever que proíbe o eleito de “favorecer interesses particulares, próprios ou de terceiros...”

O MOIA procurará que qualquer pedido de qualquer elemento da população tenha resposta (e em tempo oportuno) com escrupuloso cumprimento dos prazos legais previstos, consoante as matérias em causa, ajudando e informando o interessado de como agir em relação à Administração (Local e ou Central) se esta não der respostas/decisões fundamentadas dentro dos prazos.

O MOIA privilegiará o direito à informação. Todo o Olivalense tem o direito de saber, por exemplo, quais os bens móveis e imóveis da Freguesia, por exemplo de que recursos humanos dispõe a Junta em cada momento e em que circunstâncias foram recrutados, etc, etc...

O MOIA não hostiliza nem hostilizará ninguém e respeitará aqueles que ao longo do tempo serviram o Olival, na convicção de que o fizeram da melhor forma que souberam e puderam.

O MOIA é um movimento plural na sua composição actual e procurará que essa pluralidade seja cada vez mais ampla, continuando a receber no seu seio todos aqueles que o queiram fazer, independentemente da idade, sexo, raça, ideologia, crença, religião e partido, impondo apenas como condição primeira e única SER PELO OLIVAL.

Face a este compromisso e ao nosso programa, oportunamente divulgado e patente na nossa sede, no dia 11 de Outubro, dia de eleições, vote

MOIA

1 comentário:

  1. Caros olivalenses, sendo eu um daqueles que critico e "nada faço" segundo a opinião de alguns membros de instituições do olival, Gostaria de fazer uma critica construtiva em relação a sardinhada do ecerramento da semana cultural.
    Quando me dirigia ao local da sardinhada,tal foi o meu espanto quando vejo uma mesa reservada aos "VIPS" á bela maneira do PSD.É caso para dizer, mudamos de moleiro mas o burro é o mesmo. Gostaria de relembrar que foi por estas e por outras, que o PSD levou uma ripada nas ultimas eleições. Já agora aproveitava para aconselhar os actuais autarcas, a quem eu dei o meu voto, para nao alinharem neste tipo de atitudes, porque a maioria do povo já está num patamar mais acima. Enfim sao coisas que cheiram a politica de terceiro mundo.

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