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O Jornal "Notícias de Ourém", número 3839 de 19 de Agosto de 2011, reservou a página número 6 (que abaixo se reproduz) ao Olival,referindo aspectos relevantes das comemorações levadas a cabo pela Junta de Freguesia entre os dias 10 e 14 do referido mês. Pena é a confusão patenteada no mesmo! Quem desconhecer a realidade fica na dúvida se o que se comemorou foi a elevação do Olival a freguesia ou a vila. Sugere-se que os promotores envidem esforços no sentido da correcção/ esclarecimento do assunto num dos próximos números.
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Sinceramente não me apercebi dos festejos e tenho pena, porque não faltaria, não fosse eu o zé gaiteiro! Estas coisas ou não se fazem ou fazem-se bem, com tempo, bem pensadas e principalmente com entusiasmo e alegria. Entusiasmo e alegria, pelos vistos, foram coisas que não existiram e é pena! Que os deuses os iluminem e que o farol citado e invocado na sessão que pretendeu ser solene vos aponte o rumo certo.
ResponderEliminarComo diria o meu amigo bafana bifana, que a paz esteja convosco e fiquem bem.
Deixem-se de discussões estéreis,de discursos excessivamente inflamados, pouco adequado às circunstâncias, descem à terra e tomem lá a lei na parte que interessa e, depois, conversem e não discutam, porque isso não vos leva a lado nenhum
ResponderEliminarLei n.º 11/82
de 2 de Junho
Regime de criação e extinção das autarquias locais e o de designação e determinação da categoria das povoações
ARTIGO 12.º
Uma povoação só pode ser elevada à categoria de vila quando conte com um número de eleitores, em aglomerado populacional contínuo, superior a 3000 e possua, pelo menos, metade dos seguintes equipamentos colectivos:
a) Posto de assistência médica;
b) Farmácia;
c) Casa do Povo, dos Pescadores, de espectá-culos, centro cultural ou outras colectividades;
d) Transportes públicos colectivos;
e) Estação dos CTT;
f) Estabelecimentos comerciais e de hotelaria;
g) Estabelecimento que ministre escolaridade obrigatória;
h) Agência bancária.
É demais evidente que terá sido uma gralha editorial a alusão à comemoração da elevação a freguesia e não à elevação a Vila, embora se repita várias vezes, mas o importante mesmo é o cerne do artigo ou a falta dele. A Maria Picareta chegou lá, tenta-se justificar um conjunto de declarações falsas sobre o Olival para atingir a designação de Vila com o apoio do Deputado Albuquerque. Será que ele também foi enganado ou prestou falsas declarações perante a Assembleia da Républica? Quanta impunidade!!!...já agora, alguem sabe informar qual o enquadramento criminal para esta situação?
ResponderEliminarPedro Oliveira
Dores de cabeça para conseguir a continuação da estação dos correios no Olival, Senhor Presidente? Qual o problema ou quais os problemas com que se tem confrontado? Quem quer acabar com os correios no Olival? Não é a empresa CTT! A verdade é que é a Junta que se tem mostrado interessada em tomar conta dos correios para, no edifício, além do funcionamento dos correios, montar um negócio de artesanato e outras novidades e transferir para ali a sede da Freguesia. Cuidado, porque os correios ao passarem a ser geridos por uma qualquer entidade pública ou privada perdem uma grande parte das suas valências, sendo o Olival e as suas populações que ficam a perder. Deixem-se da mania das grandezas e tratem daquilo que tem de ser tratado.
ResponderEliminarVejam só até onde vai o irrealismo da Junta! Agora diz que pretende construir um bar e um estacionamento para auto-caravanas na zona de lazer para a dinamizar. Cada coisa no seu lugar e cada macaco no seu galho. Senhor Presidente, trate do estacionamento e deixe que o comércio desenvolva a sua actividade normalmente, dinamizando-se a si próprio e ao Olival. Não se percebe que fale tanto de desenvolvimento ao mesmo tempo que se propõe concorrer de forma desleal com aqueles que têm por objectivo e missão primeiras o desenvolvimento e o progresso sob o ponto de vista material. Como se costuma dizer, o seu a seu dono e não vá o sapateiro além da chinela
ResponderEliminar...é evidente que já nos pronunciámos sobre este "bar" e os seus efeitos nefastos, pois no centro do Olival existem já 5 cafés. Terá ou não sucesso, é claro que irá ter, uma estrutura nova projectada para o efeito, veja-se o exemplo do "Arte Caffé".
ResponderEliminarAgrada-me ver um comentário de um "Comerciante", pois estes têm sido os grandes prejudicados pela gestão deste executivo que apesar da contestação no seio das assembleias de Junta continuam impávidos e serenos nos seus planos, uns tacanhos , outros megalómanos,e só a contestação popular os poderá travar...ou a falta de dinheiro, época em que já nos encontramos.
Pedro Oliveira
De volta, depois de uma longa ausência. Nunca mais tinha feito uma visita, após o "ASSALTO AO POLEIRO". Mas perante a intervenção do presidente da Junta, referida no artigo do JN de Ourém, não resisto para lamentar a suspensão "sine die" da construção do pavilhão desportivo do Olival. No entanto, era de prever este desfecho. Só não o previu quem vive num mundo de ilusões, incapaz de perceber que o dinheiro sai dos nossos bolsos (e por isso escasso) e não cai do céu.
ResponderEliminarE é com angústia que começo a convencer-me que a escola também já foi. Porque, recentemente, o senhor presidente da Câmara, à pergunta de uma senhora vereadora sobre o ponto de situação do complexo escolar do Olival, respondeu que se encontrava em execução, havendo à partida, a garantia de aprovação da respectiva candidatura. Ora, ou a aprovação já se concretizou ou , muito provavelmente, já não se concretizará, tendo em conta que a crise se alastra a uma velocidade estonteante, com a agravante de num destes dias últimos, ter sido determinada uma sindicância a empresa "Parque Escolar" que apresenta avultadíssimos prejuízos
São notícias e situações desmoralizadoras e elas eram evitáveis se todos se comportassem com responsabilidade: se Junta e PS que a sustenta não se tivessem transformado em "vendedores de falsas promessas" e se a oposição, MOI e PSD, não tivessem embarcado nas ilusões que Câmara e Junta têm vindo a espalhar. O MOIA tem responsabilidades acrescidas, porque avalizou a cedência do terreno para o pavilhão e não usou de todos os mecanismos regimentais e competências, enquanto membro da Assembleia de Freguesia, para acabar com a triste ideia da escola no Brejo em vez da requalificação da actual ou a construção prevista pelo executivo anterior nos terrenos contíguos. Qualquer uma destas modalidades era muito mais exequível e menos dispendiosa. Mas, viva o luxo e haja alguma comiseração por esta gente que, no fundo no fundo não sabe o que faz nem o que diz e, por isso, quero crer que não o fazem por mal.
Cara Patanisca, vivo com a mesma intensidade as suas preocupações, sinto especialmente o peso das decisões do Moia como seu porta-voz que sou e garanto-lhe que se alguém não embarcou nas loucuras e devaneios da Câmara e Junta fomos nós, interpelando e provocando a discussão sempre que possível, nas Assembleias e na praça pública, através do nosso boletim "Olival à lupa" e deste Blogue. A nossa representação em assembleia é neste momento de 2 elementos o que nos limita na apresentação de propostas à mesa de assembleia e em outros mecanismos legais...
ResponderEliminarPedro Oliveira
Dirijo-me, em primeiro lugar, à patanisca para lhe dizer que, efectivamente, o dinheiro não cai do céu, mas também não sai dos nossos bolsos, porque são dinheiros vindos da União Europeia a fundo perdido. Em segundo lugar, dirijo-me ao senhor Pedro Oliveira para lhe perguntar pelo terceiro moiano, já que o resultado das eleições de 2009 foi de 3 elementos.
ResponderEliminarCaro António, pessoalmente o dinheiro não cai do céu nem vem a fundo perdido, estando nós e o nosso estado obrigados a contrapartidas e por vezes a devoluções. Esse sentimento de o dinheiro vir por "obra e graça" é que nos levou a esta "desgraça".
ResponderEliminarQuanto ao 3º elemento do Moia, auto exclui-se por divergências nos objectivos do Movimento, mantêm-se como independente votando maioritariamente a favor do Executivo (PS).
Pedro Oliveira
Senhor António Cotovio, a questão/observação que me dirigiu já foi esclarecida pelo porta voz do Moia. Na verdade, sendo a contribuição de Portugal para o orçamento anual da UE na ordem dos milhões, são os nossos impostos que estão a ser utilizados e, portanto, é dinheiro qu sai dos nossos bolsos.
ResponderEliminarOs moianos continuam a ser de uma delicadeza e educação extremas, porque o membro que se auto excluiu do movimento, nas circunstâncias em que o fez, os motivos que invocou e a postura que tem assumido na Assembleia de Freguesia, segundo vai constando, permitem atribuir-lhe muitos predicados, mas nunca o de independente.
Bom dia.
ResponderEliminarSe esse elemento se auto se excluiu e vota nas assembleias a favor do ps como fica o “MOIA”? Quem representa o eleitorado “moía”que tão significativo foi nas eleições?
Não é normal que ps fique mais reforçado nas votações de assembleia, o psd também fica prejudicado, é isto que é democracia?
J.F.
Caro J.F., sim é verdade que a representação do Moia em Assembleia está mais fragilizada, mas apenas em quantidade e não é taxativo que o PS esteja reforçado pois como eu anteriormente escrevi, este senhor independente vota maioritariamente a favor do Executivo e não sempre. No entanto os eleitores que votaram no Moia votaram como um todo e este senhor achou por bem ser o detentor de um terço desses votos. Serão os eleitores os únicos juízes numas próximas eleições da credibilidade deste senhor.
ResponderEliminarTenho ainda a dizer que a lei permite estes casos e a sua permanência em assembleia de junta não cumpre nenhuma ilegalidade.
Pedro Oliveira
A intervenção do presidente da Assembleia mais uma vez se revestiu da profundidade e lucidez a que habituou os olivalenses com outras intervenções e decisões a nível da Assembleia, órgão a que preside desde 2001. Diz o Senhor que a elevação do Olival a vila “ou era naquele momento ou já não seria”. Mas porquê? Acaso a lei e os critérios não são hoje os mesmos que eram então? Ah, a resposta vem logo a seguir, quando agradece ao ex-deputado Mário Albuquerque. A cunha é algo de terrível na sociedade e, em política, é inconcebível porque fere de morte princípios básicos que sustentam e estão associados à ideia de democracia: cumprimento escrupuloso da lei, Justiça, equidade, lealdade, transparência e até humildade que nunca é excessiva, contrariamente ao que diz o visado. Como olivalense sentia mais orgulho num Olival pujante e dinâmico do que numa vila caduca e estagnada.
ResponderEliminarLi com atenção a reportagem/artigo do JN/Ourém, bem como todos os comentários e ocorreu-me dar também o meu singelo contributo.
ResponderEliminarFalemos claro e sejamos intelectualmente honestos. O presidente da Junta dá uma no cravo e outra na ferradura, quando defende que o estatuto de vila é uma mais valia para trazer ao Olival melhoramentos (infra estruturas e equipamentos colectivos). É evidente, não basta o estatuto que, neste caso,não passa de mero "penacho" que só mentes alucinadas valorizam. Se não vejamos. Com o estatuto de vila o que é que aconteceu, entretanto, ao Olival? Progrediu? Não, pelo contrário, regrediu: o posto de assistência médica deteriorou-se gradualmente, a farmácia desapareceu, a estação dos CTT corre o risco de perder a maior parte das suas valências, a ideia do pavilhão desportivo não vingou e a escola não passa de uma pequena amostra daquilo que se anunciou faz agora um ano. Se aquilo que, na altura, foi anunciado, publicamente, pela Junta e Câmara fosse realista, estariamos agora a inaugurar a nova escola. Os senhores autarcas não têm o direito de criar falsas expectativas nas pessoas, têm que usar de bom senso. Para concluir e voltar à questão do estatuto, o senhor presidente da Junta não reflectiu um bocadinho sequer sobre o que disse. São coisas balofas que exprimidas nada significam.
...em suma, uma mão cheia de nada para o nosso Executivo, que sei, muito tem trabalhado, num fulgor a que não estávamos habituados, iludidos num conjunto de promessas fáceis e apanhados numa revolução administrativa que todos saberiam que estava a chegar.
ResponderEliminar...e a servir em pleno uma parte da oposição (PSD)que foi apoiando favoravelmente ou através de abstenção todas as decisões que foram chegando à assembleia de junta como se o único responsável por esta morte lenta e anunciada do Olival fosse apenas culpa deste Executivo.
...Vergonhoso!
Pedro Oliveira
Não é bonito que numa cerimónia (é preciso não esquecer que se tratava de uma sessão solene)o presidente da Câmara se tenha referido ao presidente da Junta com a alcunha de "FOF". Também foi feio que a presidente da Assembleia Municipal tenha considerado o presidente de Junta irresponsável, quando no seguimento das reivindicações que este verbalizou disse:"temos que ser responsáveis e ter contenção naquilo que pedimos".
ResponderEliminarQualquer convidado ao aceitar o convite obriga-se à observação das normas de bos educação na casa do anfitreão. Os senhores autarcas estão obrigados a ser bem educados e a respeitar as populações e, na circunstância, era o Olival que estava em questão, e a senhora presidente não teve a capacidade para distinguir a dimensão do Olival da do presidente. Em consequência, nesta precisa circunstância, o enxovalho ao presidente foi um enxovalho ao Olival. Tino e bom senso precisam-se!
Já agora, quem é que me pode dizer quando é que temos uma Junta capaz de comemorar/festejar, seja o que for, sem necessitar da sardinhada ou do porco no espeto? Esta coisa da sardinhadas e porcos no espeto é uma obsessão.
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