As reticencias são o espaço
aberto à sua conclusão que haverá de tirar, depois de vos contar como por aqui,
na Assembleia de Freguesia do Olival, se
vivem e praticam os desígnios da transparência e da verdade. Na realidade a
reincidência nos erros que motivaram o
nosso protesto feito em 2010 é frequente. O Moia, continua a ser confrontado
com atas parciais, desleais e inventadas, feitas ao gosto do presidente da
Assembleia, onde a sua subjetividade impera deixando de lado a objetividade,
indo ao ponto de escamotear a realidade
dos factos.
Mas terei que voltar atrás
no tempo, ao dia da reunião da Assembleia em que nos foi referido um protocolo
(e não apresentado), onde basicamente se definia a transferência de uma verba
do município para a freguesia pela prestação de um serviço. Entrados no ponto
da agenda sobre o dito protocolo, denunciámos a situação caricata de
pretenderem pôr à votação um documento que não havia sido distribuído, como
mandam as regras elementares, e de todos oficialmente desconhecido. O MOIA porque
previamente se tinha munido do documento, socorrendo-se dos instrumentos
camarários oficialmente disponíveis, levantou algumas dúvidas relativamente à
forma e ao conteúdo do mesmo.
Constatando-se a ausência do
documento e face às dúvidas e anomalias detetadas e denunciadas pelo MOIA, foi
decidido por unanimidade que fosse diligenciada a retificação do texto junto da Câmara pelo presidente da
Junta, tendo terminado a reunião.
Novo episódio no dia 17 de
Junho, domingo, pelas 09h30, reunião informal, para assinatura da ata da
reunião de Abril.
No dia 25 de Junho nova reunião, em que a determinada altura, um elemento do Moia questionou a
retificação do protocolo ao que nos é respondido que era assunto resolvido. Prontamente
questionei o presidente da assembleia e a própria assembleia do momento e das
circunstâncias da votação do dito protocolo e da votação de aprovação da dita
retificação. De forma exaltada, o presidente da Assembleia exibiu a ata, onde
consta a aprovação do protocolo por
unanimidade.
Senti-me enganado e alguém
se sentiu vitorioso! De um lado a minha ingenuidade e boa fé e do outro o
silencio dos colegas, a satisfação do executivo e o ego sobranceiro e doentio do
Sr. Presidente da Assembleia. Para o futuro fica a total incapacidade deste senhor em desempenhar
o cargo para que foi indigitado, incapaz de observar e defender os princípios
básicos da verdade e da transparência no órgão que deveria ser o baluarte de
defesa da Freguesia do Olival. Mas não,
está visto que este senhor vê na presidência da Assembleia um baluarte seu de
autopromoção, em que tudo é dele até a prerrogativa de redigir as atas,
ignorando os secretários.
Para mim foi e é vergonhoso,
Sr. Carlos Justo!...
Pedro Oliveira